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Eros Volúsia (Heros Volúsia Machado- 1914/ 2004) foi uma dançarina brasileira nascida no Rio de Janeiro, aluna de Maria Olenewa na Escola de Bailados do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, hoje Escola Estadual Maria Olenewa. Estreou no Teatro Municipal e pouco depois podia ser considerada a inventora da dança brasileira. As danças místicas dos terreiros, os rituais indígenas, o samba, o frevo, o maxixe, o maracatu e o caboclinho de Pernambuco foram algumas das fontes de pesquisa artística da bailarina. Em uma de suas inúmeras entrevistas dadas à Revista O Cruzeiro, Eros Volúsia sintetizou sua missão artística: "Dei ao Brasil o que o Brasil não tinha, a sua dança clássica!"

PUBLICAÇÕES

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A revista, as Idéias e Nós.

No mês de setembro de 2008, num hotel de Copacabana no Rio de Janeiro em pleno domingo de manhã, enquanto uma chuva fina caía sobre o bairro e a primeira caminhada em prol da liberdade religiosa acontecia, Rui Moreira e eu, nos encontramos para trocar algumas idéias.
   Enquanto Rui estava propondo a circulação de companhias de dança num esquema especial para integrar os públicos de cada companhia nas suas respectivas cidades; 
Eu aportava a idéia da circulação do pensamento jovem afro-brasileiro que, no caso da Companhia Rubens Barbot Teatro de Dança, vivemos rodeada por essas novas idéias mas que não circulam pelo país como deveriam.
E o coreógrafo e bailarino baiano Elísio Pitta, no mesmo ano fazia o primeiro EIDAN - Encontro Internacional de Dança Negra, em Salvador, estabelecendo contatos com Rui e nós da Companhia, através da Claudia Ramalho, esboçando desejos similares a circulação de idéias e produções, estreitando laços artísticos e de amizade.
  Assim nasceu o conceito de “Circulação de idéias, proposta e resultados” que, uma semana depois, batizei de Terreiro e três meses depois o Rui e sua Companhia Seráque? lançavam em BH a concretização de uma imersão sobre a dança negra, num final de semana, reunindo bailarinos, coreógrafos, artistas, pensadores de quatro estados: Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
  O azáfama de tarefas que nós produtores temos que realizar para manter as respectivas companhias, fazem com que as propostas pensadas aconteçam no tempo que é possível.
  A Revista Terreiro Contemporânea entrou como principal objetivo de pauta para 2011 no final do ano de 2010 quando a Companhia Rubens Barbot retornava do V Encontro de Artes Cênicas de Matrizes Africanas  realizado em Porto Alegre pelo Grupo Caixa Preta. 
  Neste dia 21 de Março, a Revista invade discretamente o mundo da web com seu Nº 0, tendo o ‘auxílio luxuoso’ de colaboradores e amigos que estão sempre por perto e dispostos a apoiar as nossas iniciativas - José Carlos Rodrigues, Verônica Luzia da Silva, Claudia Ramalho, Marcelo Moacir Mello, João Costa, Wilton Montenegro, Elísio Pitta, Renato Negrão, Junia Bertolino, Bruna Fonseca, Maria Magiani, Maria Gal, Marcos Antônio Coelho, Rui Moreira, Luanda Nascimento, Aduní Bento, Tata Barreto, Bárbara Castro, Allan Ribeiro e PC Ferreira - arregaçando as mangas e botando as mãos na massa.
  Já o Nº 1 da revista terá a colaboração de outros amigos, dando espaço á circulação de idéias sempre! Os temas são livres por enquanto, sendo dada a largada. Assim, a personalidade da revista será moldada por si própria. 
  Para maiores esclarecimentos, a revista será bimestral e estará aberta para receber colaborações de pensadores de todos os estados e nacionalidades, devendo o material ser enviado para o endereço que se encontra abaixo.
  No mesmo instante que a revista é inaugurada, tornando-se realidade, também torna-se independente, fazendo seu vôo de forma liberta, sem a tutela da companhia. E isso é um ato muito saudável!
 Sinto-me feliz por esta realidade: A Revista Terreiro Contemporâneo está no ar, as idéias estão lançadas! 
E nós...Bem...
Nós estamos no começo do outono do ano 2011. 
Muito Axé pra todos!!!!

Gatto Larsen
Diretor da Companhia Rubens Barbot
Contatos – terreiro.contato@gmail.com