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Eros Volúsia (Heros Volúsia Machado- 1914/ 2004) foi uma dançarina brasileira nascida no Rio de Janeiro, aluna de Maria Olenewa na Escola de Bailados do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, hoje Escola Estadual Maria Olenewa. Estreou no Teatro Municipal e pouco depois podia ser considerada a inventora da dança brasileira. As danças místicas dos terreiros, os rituais indígenas, o samba, o frevo, o maxixe, o maracatu e o caboclinho de Pernambuco foram algumas das fontes de pesquisa artística da bailarina. Em uma de suas inúmeras entrevistas dadas à Revista O Cruzeiro, Eros Volúsia sintetizou sua missão artística: "Dei ao Brasil o que o Brasil não tinha, a sua dança clássica!"

PUBLICAÇÕES

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A Cultura Negra em Acervo Digital – portal CULTNE

Por Veronica Luzia
Designer e Editora 


Comprometido em catalogar e disponibilizar informações em vídeo sobre a história do negro no Brasil em diversos campos como: social, cultural, musical, político e esportivo, o portal CULTNE, após décadas de atuação, ganha destaque como o maior acervo digital sobre a cultura afrobrasileira na web.
Em seus arquivos podemos encontrar materiais inéditos de diversos momentos artísticos e políticos do país podendo ser assistidos e baixados através da efetuação de um cadastramento básico. Segundo o portal, o objetivo maior do CULTNE esta em combater o esquecimento do brasileiro sobre fatos importantes, e zelar apreendendo em acervo digital, os grandes acontecimentos e lutas que marcam a singular trajetória da cultura afrobrasileira. E prosseguem afirmando:
 “[A] memória do país sempre foi curta e seletiva. Apesar do oficial e justo reconhecimento de Zumbi dos Palmares, muitos dos grandes artistas e líderes continuam ignorados e a história ainda privilegia a folclorização da [nossa] cultura. No mundo, movimentos como os de libertação dos povos africanos nas décadas de 70 e 80, de Martin Luther King e Panteras Negras nos EUA, e da longa luta contra o Apartheid na África do Sul – o que levou Nelson Mandela a dimensão de líder mundial – tiveram forte repercussão.

Um Vinho para Dionísio

Por Wilton Montenegro
Fotógrafo e artista

Wilton Montenegro

A cena é obscura, quase sem cor: pouca luz atravessa a névoa. Uma mulher com enorme saia rodada que esconde os pés, cabeça discretamente curvada e corpo levemente avançado sugerindo caminhada entra, como se deslizasse ou flutuasse, parecendo não tocar o chão: Cláudia Ramalho - que me trouxe à lembrança uma cena similar do filme “Playtime”, de Jacques Tati. Ainda estava com a mesma cara fascinada do ator/diretor quando, em seguida, no sentido inverso, outra saia rodada. E outra! *.

Sentido inverso é a aparência de contramão que faz o espetáculo “Arquitetura do samba – a dança do mestre sala e da porta bandeira”, encenado pela companhia Arquitetura do Movimento, na coreografia de Andréa Jabor, ela também uma das bailarinas. Vi em fevereiro de 2013 esta parte de uma trilogia do samba, criada em 2010. Com diferentes estilos, quatro bailarinas e suas longas saias giravam em cena como se possuídas por algum transe místico da fronteira dos mundos, como se numa inversão da dança sufi, a tanoura, praticada apenas por homens. Esses, os dervixes, com suas longas saias brancas giram entregues – um braço apontando para o céu e o outro para a terra, alternadamente, fazendo uma espécie de ponte com o mundo divino – até entrarem em êxtase.

Dançologia Negra: Mestre Alphonse Tiérou

Por Claudia Ramalho
Bailarina, pesquisadora e editora

“A dança necessariamente tem uma origem. Foi inventada por um povo, uma cultura e por esta razão, falamos hoje de dança francesa, dança chinesa, dança africana, dança brasileira, etc. Em contraste, a Dança Negra ou Black Dance não tem sentido. A dança é universal, sua linguagem é universal. Ela não tem cor !!!
O Samba é uma dança brasileira de origem africana, que no Brasil é dançada bem por todos: os brancos, os negros e os mestiços. O Samba não tem cor, não é negra, nem branca ou amarela. Da mesma forma, embora nascido no Ocidente, o balé não tem cor, sendo dançada bem pelos brancos, negros, asiáticos, bem como, pelos mestiços. Além disso, raramente ouvimos o termo Dança branca!!!!

Falar sobre o termo Dança Negra ou Black Danse é sempre, de modo consciente ou inconsciente, assumir posicionamento em relação às danças executadas pelos ocidentais. Esta situação pra mim tende a reforçar as idéias de hierarquia entre as pessoas. E esta situação é especialmente mais verdadeira que, algumas pessoas sofrem de complexo todos os tipos falando de dança negra.

Esse Amor Que Nos Consome: Allan Ribeiro conversa com Elisa de Magalhães.


Por Elisa de Magalhães
Artista visual, bailarina e jornalista

Elisa de Magalhães
Entre a ficção e a realidade, misturando poesia e o cotidiano. Assim, Allan Ribeiro construiu “Esse Amor Que Nos Consome”, seu longa-metragem de estreia atuado pela Companhia Rubens Barbot Teatro de Dança. Há 6 anos, Allan, recém-formado na faculdade de cinema da UFF, conheceu Gatto Larsen, diretor artístico da Companhia e o bailarino e coreógrafo Rubens Barbot. A relação dos três, que começou com uma pequena filmagem documental da Companhia foi sendo reforçada e alimentada por outros trabalhos e por um curta-metragem, premiadíssimo, chamado “Ensaio de Cinema”. Esse filme é revelador de uma companhia de dança que não se acomoda na tradição da dança afro, ou nas raízes negras de sua história. A fonte e o horizonte dessa trupe de atores-bailarinos é muita mais ampla: é uma companhia negra de dança contemporânea.

O filme de Allan apresenta poeticamente vidas que se dedicam à dança e à arte, integralmente, sem concessões, num amor sem limites, que consome. Para Allan, escolher a Companhia, sua história e personagens e misturar a isso uma ficção, como tema de seu primeiro filme, foi um desdobramento natural.

Ayer Nomás – (Ontem Apenas)



Gatto Larsen
Produtor – Encenador



Neste final de domingo chuvosos sobre a nossa cidade, e eu caminhando pelas ruas desertas do centro de um Rio de Janeiro, cinza e poético, penso. Gosto muito de pensar nas coisas acontecidas enquanto caminho, parece que consigo enxergar com maior clareza e analisar os fatos.
Lembrei, por exemplo, do incêndio acontecido na noite do dia 10 de Julho do ano de 2010 transformando em fumaça, cinzas e desolação 20 anos. Lá se foi o acervo de figurinos e adereços, um atelier completo onde se fabricavam todas essas peças, de onde saiam os sonhos transformados em realidade. Livros, computadores, equipamentos de som e vídeo, linóleos de várias cores, tecidos - que aguardavam a hora de ser algo mais que tecidos, caixas com pequenos detalhes, luvas, cintos e bijuterias, feitos especialmente para os personagens que ajudavam a compor. Cadeiras e a oficina completa de cenários, elementos de iluminação e novamente livros, muitos livros, CDs, fitas de vídeo, e tantas, tantas coisas...

Vamos Relaxar?

     Pensando não só em transmitir conhecimento, curiosidades, cultura, dedicamos a todos vocês, leitores, seguidores, amigos e colaboradores um espaço de lazer. Nele você encontrará dicas de viagens, de hotéis do mais simples ao mais sofisticado, onde comer, o que fazer, como chegar...
Dessa vez vamos para:

LENÇÓIS MARANHENSES
      Considerado um dos destinos mais bonitos do país,os Lençóis Maranhenses combinam quilômetros e quilômetros de dunas branquinhas pontilhadas por lagoas de água doce, ora azuis, ora verdes. A porta de entrada para o paraíso, protegido pelo status de Parque Nacional, é o município de Barreirinhas. De lá, é dada a largada para a exploração do cenário, que fica ainda mais exuberante entre os meses de junho e setembro, quando as lagoas estão completamente cheias. Mas para entrar na reserva, é necessário acompanhamento de um guia credenciado, já para circular pela região, repleta de trilhas de areia e rios, somente em veículos com tração nas quatro rodas ou de barco.
Estas são as únicas maneiras de se chegar às lagoas: Azul, uma imensa piscina que faz jus ao nome; e Bonita, que exige a escalada de uma duna de 40 metros.
Mas vale o Sacrifício!
   

4 Cantos "Brasil Pandeiro"

4 Cantos "Brasil Pandeiro" from Zapipele Filmes on Vimeo.