Manoel Dionísio |
MANOEL DOS ANJOS DIONÍSIO, tombado pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade (2005), ingressou no carnaval em 1959 desfilando no G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro através da companhia Balé Folclórico Mercedes Batista. No ano de 1982, ainda em meio às obras de construção da Passarela do Samba, Mestre Dionísio, inicia emergencialmente ensino e treinamento intensivo das técnicas do bailado do casal Porta-Bandeira e Mestre-Sala, um ano antes da inauguração do Sambódromo.
Já com experiência na prática de bailarino
profissional (1955 a 1970) Mestre Dionísio funda formalmente no
dia 17 de Julho de 1990 o ensino
formal das técnicas do bailado do Mestre-Sala Porta-Bandeira e
Porta-Estandarte, atendendo às urgentes necessidades dos blocos carnavalescos,
já vistas por ele durante sua atuação como assistente
técnico de carnaval da RIOTUR (1988 a 1991).
M. Sala Marquinhos, Mestre Dionísio e a P. Bandeira Andrea na quadra do G.R.E.S. Renascer de Jacarepaguá. |
Escola Mestre Dionísio |
O projeto tornou-se ao longo dos 22 anos, referência nacional e internacional ganhando representações, com diversos núcleos pelo país como: São Paulo (SP). São José dos Campos (SP), Juiz de Fora (MG), Paranaguá (PR), Porto Alegre (RS), Três Rios (RJ), Campo Grande (MS) e Belém do Pará (PA), este último núcleo atrelado a Universidade Federal de Belém do Pará e a Associação das Escolas de Samba de Belém do Pará.
Viviane Martins (Secretária Geral),
Mestre Dionísio (Presidente de Honra)
e Magda Dionísio (Presidente)
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Mestre Dionísio e a Equipe da Escola de M. Sala e P. Bandeira |
Entretanto a escola até hoje não possui sede própria ou patrocínio ficando a cada ano na eminência de perder o espaço, o que dificulta imensamente a realização de suas atividades. Em 2011 as atividades da escola só foram possíveis porque obteve apoio do IPHAN por meio do Centro Cultural Cartola promovendo alguns eventos, o que foi de suma importância para complementar a doação repassada.
Seus dirigentes propõem firmar um contrato
de comodato com a Prefeitura, de forma a assegurar o funcionamento da
instituição na Passarela do Samba, por já funcionar nesse espaço desde 1991,
por ser um local central, de um peso social, cultural e histórico (O Berço do
Samba) da Cidade do Rio de Janeiro, do Brasil e do Mundo.
Para nós da Revista Terreiro Contemporâneo, esta é mais uma história que não pode passa desapercebida em nosso tema “ACÃO SOCIAL”.